Você sabe o que é ou já ouviu falar do PIX?
A palavra PIX ou o termo PIX foi o nome escolhido pelo Banco Central, na verdade, não é nenhuma sigla, mas um termo que remete a conceitos como tecnologia, transação e pixel. A ideia é ser tão simples como um bate-papo em redes sociais – inclusive no nome!
A partir do dia 16 de novembro, os brasileiros terão acesso a uma plataforma de pagamentos instantâneos, o PIX. Este é um marco para o sistema financeiro do país, desenvolvido pelo Banco Central, o PIX vai incentivar a competição entre as instituições financeiras, acelerar a digitalização dos pagamentos e o fim do papel moeda.
Vou tentar resumir e ser o mais objetivo possível para vocês e tentar tirar as dúvidas sobre essa nova ferramenta magnifica que estará a nosso dispor em novembro e facilitará muito nossas vidas.
O que é PIX?
É o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Ele vai substituir os tradicionais TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito).
Com o PIX, será possível fazer uma transferência bancária em poucos segundos. E isso não vai acontecer somente entre contas do mesmo banco. As transferências instantâneas também se darão entre instituições financeiras diferentes.
Outro fator importante sobre o PIX é que o sistema funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana – inclusive em feriados. Hoje, as transferências entre bancos acontecem apenas em dias úteis, das 10h às 17h.
Custo Benefício! É mais barato?
DOCs e TEDs feitos pela internet custam, em média, R$ 10,08, segundo o Banco Central. Com o Pix, cada instituição terá liberdade para definir os preços das transações, mas as tarifas devem ser muito menores.
Isso porque o custo do PIX é praticamente zero. O Banco Central cobrará R$ 0,01 por uma pacote de dez pagamentos feitos através do PIX.
Além do custo menor, a conveniência é outro benefício importante do novo sistema. Em vez de usar dinheiro para pagar uma compra, por exemplo, os consumidores podem escanear o QR Code do varejista e realizar o pagamento via PIX em alguns segundos.
Como será sua utilização?
Para pessoas físicas, o PIX estará disponível por meio de aplicativo para celular da instituição financeira participante. Já as empresas, poderão acessar o sistema por canal digital da instituição, podendo ser via aplicativo ou internet banking. Além do QR Code, será possível encontrar a conta de destino da transferência através de outras chaves: número de celular, CPF ou e-mail. Uma vez inseridos os dados, o sistema mostra os detalhes da conta de destino para que o usuário se certifique de que está transferindo para a pessoa certa.
O cadastro de Chaves Pix (número de telefone celular, CPF, CNPJ ou e-mail), que facilitam a identificação do recebedor, começará a funcionar dia 5 de outubro deste ano, um pouco antes do funcionamento total da plataforma.
Será o fim do papel moeda?
O Banco Central admite que uma das finalidades do novo sistema é reduzir as transações em dinheiro vivo. Isso porque a impressão das cédulas de real têm – obviamente – um custo. De acordo com uma pesquisa da Febraban, publicada no em junho, as transações financeiras feitas por celular no Brasil cresceram 41% em 2019, passando de 3,2 bilhões para 4,5 bilhões de operações em plataformas digitais. Com o dinheiro migrando para o universo online, analistas acreditam que o fim da moeda como conhecemos hoje está cada vez mais próximo.
Com as transações sem registro, o papel moeda ainda incentiva a informalidade. Por isso, o “fim” do dinheiro vivo pode ser bom para os trabalhadores e para o governo, que tem mais controle sobre os rendimentos da população.
O que muda para o mercado?
Um sistema centralizado e barato vai favorecer a competição entre as instituições financeiras. É o que afirma o Banco Central.
Como já vem sendo abordado a anos em vários temas aqui na nossa coluna, com o fim do papel moeda e cada vez mais o uso da internet, aplicativos e transações financeiras por todos nós, o Leão está a cada dia que passa, nos cercando mais com seus controles e com isso, tendo todas nossas informações em suas mãos, precisando apenas de um clique e hein poucos segundos. Cada vez mais temos que nos organizar, nos controles de nosso imposto de renda pessoa física, evitando assim autuações futuras ou caindo na malha fina.