Vídeo: PCMG prende último suspeito de incêndio que destruiu quatro viaturas em Itaúna
Divulgação/PCMG
Por ASCOM-PCMG – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nessa quarta-feira, 28, o último suspeito envolvido no incêndio criminoso que destruiu quatro viaturas do sistema prisional em Itaúna. O jovem, agora com 18 anos, foi apreendido no bairro Santiago.
O crime ocorreu na madrugada do dia 15 de dezembro do ano passado, em frente ao Presídio de Itaúna. Na ocasião, dois indivíduos lançaram gasolina nos veículos e, em seguida, provocaram o incêndio, resultando na destruição de quatro automóveis oficiais do Estado. O início das investigações ocorreu imediatamente após os acontecimentos.
As investigações conduzidas pela PCMG em Itaúna, com apoio da Polícia Penal, apontaram que a motivação do crime decorre de operações frequentes nas celas do presídio da cidade.
Com a identificação de todos os dez suspeitos envolvidos no crime, as investigações foram concluídas com o indiciamento deles pelos crimes e respectivos atos infracionais de terrorismo, incêndio, dano qualificado, organização criminosa e corrupção de menores.
As investigações conduzidas pela PCMG, apontaram que a motivação da organização criminosa decorreu do descontentamento em relação às operações frequentes de revistas nas celas do presídio da cidade. Naquela época, foram ouvidas nove pessoas suspeitas, entre executores e mandantes. Conforme apurado, além do suspeito já detido, outros quatro indivíduos menores de idade estavam envolvidos na ação, todos devidamente identificados, com as providências legais cabíveis já adotadas.
Após os trabalhos investigativos, os mandantes do crime foram identificados. Eles já se encontravam sob custódia e receberam as devidas responsabilizações legais.
O inquérito para apurar todas as circunstâncias do crime segue em andamento na delegacia de polícia civil local. Ao final, os investigados poderão ser indiciados por terrorismo, incêndio, dano qualificado, corrupção de menores e organização criminosa, cujas penas podem chegar a 60 anos de prisão.