Vídeo: Homem é filmado beijando enteada de 6 anos e é morto
foto: reprodução
Rosinaldo Andrade Messias, de 41 anos, foi assassinado na noite da última terça-feira (23) depois de aparecer em vídeo beijando a enteada de 6 anos. Ele foi atingido com um tiro na nuca, à queima-roupa, dentro da casa que vivia, no Bairro Jardim Primavera, em Itaquiraí (MS).
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul já estava investigando o caso, para saber se Rosinaldo abusava sexualmente das enteadas menores e se a mãe seria conivente com os crimes. A mulher foi ouvida pela polícia e alegou estar “muito bêbada”, quando fez a filmagem.
O caso ocorreu em Itaquiraí, a 405 quilômetros de Campo Grande. No dia 22 de novembro começou a circular na cidade um vídeo que mostra Rosinaldo em um passeio de barco pelo rio Paraguai, ao lado da companheira, as duas filhas pequenas dela, uma adolescente e outra mulher. Na frente da embarcação, há dois homens.
Com duas latas de cerveja nas mãos, ele beija a enteada mais velha na boca, as duas mulheres comemoram com gritos, umas delas chega a dizer “aí ó, gostou”. Em seguida, Rosinaldo beija a cabeça da menina e a filmagem, que era feita pela esposa de Rosinaldo, termina.
Na noite da morte de Rosinaldo, moradores revoltados com a situação do vídeo ainda tentaram invadir a casa, atear fogo no local e no corpo.
Antes do crime acontecer, a Polícia Civil já havia indiciado Rosinaldo por estupro de vulnerável, mas não foi preso por conta de o período de flagrante já ter expirado, mas a Justiça já estava analisando um pedido de prisão preventiva dele.
O delegado Eduardo Lucena afirma que já ouviu várias testemunhas relacionadas ao homicídio e ao beijo na criança. “As crianças passaram por exame, que não constatou conjunção carnal, no entanto, apuramos também se houve outros tipos de abusos contra as enteadas e se a mãe era conivente”, afirmou. O casal estava junto havia cerca de três meses.
A polícia já tem suspeito da autoria do assassinato de Rosinaldo e se limitou a dizer que no local do crime havia, pelo menos, duas pessoas. “Já desconfiamos de quem possa ser o autor”, concluiu.
A polícia também apura se a morte realmente tem ligação com o abuso ou se foi cometida por alguém que já tinha essa intenção e se aproveitou da situação.