Gazeta Itaúna

WhatsApp Image 2024-11-21 at 08.59.51
WhatsApp Image 2024-11-21 at 08.59.51

Vídeo: chegou Wilson, reforço no 10° Batalhão de Bombeiros Militar em busca e salvamento

Vídeo: chegou Wilson, reforço no 10° Batalhão de Bombeiros Militar em busca e salvamento

Wilson e seu tutor (divulgação Corpo de Bombeiros)

Operações que utilizam cães de resgate em seu desdobramento, principalmente na fase de localização da vítima, podem ser consideradas ações de Busca, Resgate e Salvamento com Cães. Os cães do CBMMG são treinados para atuar em ocorrências com estruturas colapsadas com vítimas soterradas, deslizamentos de encostas que atinjam edificações, busca de pessoas perdidas em matas, montanhas e trilhas e busca de restos mortais. A utilização dos cães visa reduzir o tempo resposta para a localização de vítimas nos diversos cenários de desastres, pessoas perdidas ou desaparecidas e até mesmo na localização de restos mortais.

O cão, batizado de Wilson, é da raça Cão-de-Santo-Humberto (Bloodhound) especialmente treinado para auxiliar em operações de busca e resgate em cenários de desastres naturais, deslizamentos de terra, entre outras situações que demandem agilidade e precisão. Com sua aguçada capacidade olfativa e habilidades de rastreamento, Wilson tem a missão de localizar sobreviventes e vítimas em situações de emergência, proporcionando uma resposta mais rápida e eficiente em operações de busca e resgate. O cão foi trazido do Estado de Santa Catarina, onde era treinado por uma tutora para um grupamento de busca e localização da Polícia Penal. Por ser muito jovem, o cão de 1 ano e 3 meses, recebeu o treinamento inicial mas não chegou a atuar na Polícia Penal Catarinense.

Vídeo: CBMG


No treinamento de busca e salvamento, o tutor explica que os cães de busca passam por um período de treinamento e, após serem submetidos à exames de certificação, podem atuar em ocorrências. Basicamente, são divididos em dois grupos: os de busca por odor específico, e os de busca por odor genérico. Segundo ele, essa divisão ocorre para a devida destinação do animal de acordo com cada ocorrência.
Ele explica melhor como funciona: “por exemplo: nas ocorrências de pessoas perdidas em matas − que geralmente são a maior parte dos nossos atendimentos − é possível utilizar um cão que busque por um odor específico. Para isso, pegamos com os parentes da vítima algum pertence do ente desaparecido, e oferecemos para o cão cheirar. A partir desse momento, o cão entende que está buscando apenas aquela pessoa especificamente, e nenhum outro odor tira o seu foco, até o encontro da vítima”, elucida.
O conjunto de homem e cão recebe o nome de binômio e no CBMMG, os cães são treinados apenas pelo seu condutor. Este binômio, portanto, passa por treinamento. O condutor também se mune de conhecimento para uma melhor comunicação com os animais. “São eles que interpretam e treinam os cães, e em uma ocorrência essa interpretação pode ser o marco entre a vida e a morte.”, finalizou.

A escolha de Wilson como o primeiro cão de busca e salvamento do 10° Batalhão reforça o compromisso da corporação em aprimorar constantemente suas operações, buscando sempre os melhores recursos e tecnologias disponíveis para garantir a segurança da comunidade.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *