Três crianças com menos de 4 anos já morreram de Covid-19 em Minas

As mortes causadas pela Covid-19 atingem vítimas cada vez mais jovens. No início da pandemia, em março de 2020, a doença tinha como principal grupo de risco por faixa etária pessoas com mais de 60 anos e com doenças crônicas, as chamadas comorbidades.
Com o avanço da pandemia, da primeira, segunda e terceira onda que já está em alguns países europeus, com as diversas variantes do vírus, a idade como faixa de risco já não existe.
O vírus atinge hoje muitas crianças. Em Itaúna toda semana muitas crianças estão sendo registradas como contaminadas. O agravamento da doença entre as crianças começou depois do surgimento da nova variante em Minas no mês passado. Comorbidades também deixou de ser fator de risco; na semana passada em Itaúna foram registradas dez mortes e a metade, cinco delas, não tinha quaisquer doenças crônicas.
Em Itaúna também foram registradas duas mortes de pessoas dentre 21 e 30 anos.
A contaminação de crianças acontece todas as semanas, conforme os boletins do comitê de enfrentamento ao novo coronavírus de Itaúna, mas até hoje, segundo o Hospital Manoel Gonçalves, em seus boletins, nenhum paciente internado tinha menos de 20 anos.
Mas em Belo Horizonte foram registradas as mortes de três crianças menores de quatro anos, além de uma morte entre 10 e 14, outra entre 15 e 19, 94 de 20 a 39 e 616 no intervalo entre 40 e 59 (dados do jornal Estado de Minas).
Em Pará de Minas um menino de oito anos faleceu vítima da Covid-19, no dia 14 de abril. Ele era portador da síndrome de Dandy Walker.