Sobre a vacinação contra a paralisia infantil
A política faz parte da nossa vida, não há como viver sem ela, mas nem tudo é de responsabilidade política.
O governo tem por obrigação disponibilizar todos os tipos de vacinas possíveis para a população, mas vacinar ou não é decisão de cada um.
Depois do primeiro caso de suspeita de paralisia infantil no país de um menino de três anos que teve exames positivos para a doença e a notícia foi repercutida pela imprensa, parte da população acusa o TSE pela baixo índice de imunização contra a doença por não ter permitido que o ministro da Saúde fosse à TV falar à população sobre a vacinação.
O próprio governo federal tem feito inúmeras ações chamando os responsáveis por crianças de zero a cinco anos para vacinarem os filhos desde o início da campanha. Os jornais, os telejornais, nas redes sociais, um sem número de alertas, de lembretes de que a vacina está disponível e é gratuita.
Então nem TSE e nem Governo Federal têm culpa. Muitas mães não sabem o que é a paralisia infantil, não conviveram com a doença, não conheceram crianças que se locomovem se arrastando pelo chão , por isto acham que a poliomielite não volta mais e, se voltar, há de se dar um jeito.
A responsabilidade de vacinar os filhos não é do Governo Federal; dele se espera a disponibilidade das vacinas. Aos pais, sim, cabe a reponsabilidade pela saúde e futuro de seus filhos.
A campanha segue até dia 21 e em todos os postos de saúde, em todo o país.