Quem é seu candidato?

Nesta semana teve início a publicidade eleitoral quando se espera que o eleitor busque conhecer seu candidato, saber se ele merece mesmo sua confiança. E são muitos os nomes que rodeiam nosso espaço, que querem nosso voto. E como escolher?
Um bom nome para a escolha de um representante é aquele que tem profundo conhecimento da sua cidade e estado, que conhece as deficiências que impedem seu maior desenvolvimento, as deficiências da educação, é aquele que valoriza os educadores, que tem bom relacionamento com muitos outros políticos para que possa ter mais força nos seus objetivos. Um bom nome respeita seu povo, olha nos olhos do cidadão. Um bom nome sabe o lugar certo onde atuar para conseguir beneficiar um maior número de pessoas. Um bom nome sabe, conhece, enxerga as pessoas, preocupa com seus filhos, com sua moradia, com sua saúde, com sua alimentação. Um bom nome acredita na sua cidade e no seu estado, na capacidade do seu povo de crescer. Um bom nome não chega de mãos vazias. Ele traz junto de si uma enorme bagagem de trabalhos já realizados.

Agosto lilás
Minas Gerais está em primeiro lugar entre os estados brasileiros em número de um dos crimes mais tristes que é o feminicídio. O homem não suporta o fim do relacionamento e mata a mulher das formas mais absurdas e covardes. Na frente dos filhos, de parentes, na rua, em emboscadas, com faca, tiro, foice, mãos, madeira, de toda e qualquer forma. E, diferente do desfecho de um mineiro que matou a ex-companheira nos Estados Unidos, que teve decretada a sua pena de morte, no Brasil o assassino, quando julgado, fica pouquíssimo tempo atrás das grades.
Ele ameaça, ele tortura, ele humilha. No momento do crime ele não pensa em ninguém, apenas em satisfazer o seu desejo de matar quem não aguenta mais viver ao lado dele. Não pensa nos filhos que ficarão sem mãe, na família que nunca mais terá motivos para ser alegre, na vergonha que um filho terá do pai por este ter matado sua mãe e não pensa nem mesmo nele, que por mais que tente, não conseguirá se livrar da cadeia.
O agosto lilás é para fazer a sociedade discutir esta matança de mulheres. Para discutir novos projetos de lei onde as penas serão mais justas para este tipo de crime. Discutir ações públicas para estas mulheres que em grande parte vive sob agressões por não possuir meios de se manter e aos seus filhos.
Este tipo de crime torna a mulher apenas um objeto que pode ser possuído e descartado se não estiver mais em sua “posse”.