Projeto de subsídio para a Viasul já pode ser apreciado e discutido pelos vereadores
Foto: Câmara Federal
Como anunciado em primeira mão pela GAZETA DE ITAÚNA, na sua edição 1021, de 13 de maio deste ano, a prefeitura de Itaúna enviou nesta semana à Câmara Municipal projeto de Lei para conceder subsídio para a Saritur, empresa concessionária do transporte púbico em Itaúna, neste momento conhecida como Viasul.
No texto do projeto do Executivo o subsídio seria para “reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e subsídio tarifário no serviço de transporte público coletivo municipal de passageiros”, cujo valor, até o momento do PL de 10 milhões de reais, deverá ser incluído na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.
Segundo o Executivo, o CEFET-MG -Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais- foi contratado para apresentar estudo, que teria confirmado a necessidade do subsídio financeiro no contrato.
Mas o povo não concorda e tem o melhor argumento para não aprovar o subsídio: horários não cumpridos, ônibus cheios, estragados, falta de trocador, sujeira, falta de manutenção, etc.
Alguns vereadores itaunenses já se posicionam contrários ao subsídio, mas dificilmente ele não será aprovado pela maioria. Então, seria importante que fosse discutida uma emenda para que houvesse de fato uma fiscalização e ainda, como foi feito neste novo contrato com as empresas de transporte de Belo Horizonte, os repasses fossem condicionados à real melhora do serviço. Uma ouvidoria especial deveria ser criada para ouvir dos usuários as denúncias de problemas enfrentados no dia a dia e que não foram resolvidos.
O subsídio precisa ser condicionado ao compromisso da empresa com o usuário, com o funcionário e com um transporte ao menos de qualidade mediana.
Então, vai restar à população agir como fiscal, brigar por melhorias, denunciar a esta auditoria especial sugerida todo e qualquer descumprimento de horários, de carros sem manutenção e demais condições impostas.
Devem ser rígidas as condições e a fiscalização, porque todo mundo sabe que a partir do primeiro subsídio todos os anos a empresa vai pressionar o município por mais recursos.