Gazeta Itaúna

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Outros casos denunciados por adolescentes vítimas de estupro por parentes em Minas nesta semana

Outros casos denunciados por adolescentes vítimas de estupro por parentes em Minas nesta semana

Esgotadas pelo sofrimento pelo qual têm passado em silêncio sob ameaças de morte adolescentes têm conseguido denunciar os abusos sofridos dentro da família.

Em Itaúna, uma adolescente de 15 anos denunciou o avô de 75 anos por estupro. O abuso acontecia há três anos e o suspeito está preso.

Outros casos foram divulgados nesta semana pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Um homem de 75 é investigado em Betim pelo abuso sexual de duas meninas, de 12 e 14 anos. O suspeito, que é avô das adolescentes, foi indiciado por estupro de vulnerável, de forma continuada, com aumento de pena em razão da ascendência em relação às vítimas.

A investigação, coordenada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), começou no fim de agosto deste ano, quando a polícia foi acionada na escola da vítima de 14 anos. Na ocasião, a menina teve uma crise de pânico em sala de aula e começou a chorar e bater a cabeça na parede. A professora repassou a situação à diretora, que conversou com a adolescente, momento em que a jovem relatou os abusos cometidos pelo avô, que morava no mesmo lote, desde que ela tinha 8 anos.

Segundo a diretora, a menina apresentou profundo estado de tristeza, dizendo que não suportava mais viver e que tinha dificuldades para socializar. Ainda em desabafo, a adolescente contou que os abusos ficaram mais frequentes nos últimos tempos, apontando a prima como outra vítima da situação. A profissional da educação, que já havia notado mudanças no comportamento da estudante, acionou então os órgãos competentes.

As duas meninas, vítimas dos abusos, passaram por avaliação psicológica no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, oportunidade em que relataram os atos libidinosos diversos da conjunção carnal cometidos pelo avô. Segundo as adolescentes, a pretexto de fazer massagens nos ombros, ele as tocava nos seios e em partes íntimas. Uma delas chegou a reclamar que o avô a observava tomando banho pela janela. Em laudo, a psicóloga destacou indicativos de sofrimento psicológico da vítima de 14 anos em razão dos abusos.

Vários familiares foram ouvidos, entre eles, a mãe de uma das vítimas. Em depoimento, a mulher contou que na infância o pai também tinha um carinho excessivo e gostava muito de tocar, por isso teria alertado a filha, caso não gostasse de algo. Uma das testemunhas ainda ressaltou que a família sabia desses comportamentos por parte do suspeito, mas que sempre deixavam passar. O suspeito também foi interrogado e negou os abusos. Ele admitiu as massagens na neta de 14 anos e acredita que “possa ter esbarrado nos seios dela, mas sem querer”.

O inquérito será encaminhado para o Ministério Público.

Suspeito é preso por estuprar filha em Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem, de 64 anos, investigado por estupro de vulnerável contra a filha, atualmente com 15 anos. O suspeito foi preso em uma lanchonete, no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.

A investigação, realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), teve início após a menina escrever uma carta relatando os abusos para uma irmã mais velha que procurou a polícia. A carta trazia detalhes dos abusos sofridos por ela e pelo o irmão mais novo, há mais de três anos, e destacava o medo da adolescente em denunciar o pai.

Após início das investigações, uma sobrinha e uma antiga vizinha do suspeito, hoje já adultas, também relataram que foram abusadas por ele, quando eram crianças.

Um trecho da carta falava sobre o medo de contar sobre os abusos.

“Era muito difícil (contar pra mãe), eu ficava com medo dele fazer alguma coisa contra a minha mãe e até comigo. Eu também fiquei com medo dela não acreditar em mim.”

De acordo com a delegada responsável pela investigação, Larissa Mayerhofer, o medo das crianças de serem desacreditadas e até se sentirem culpadas é constante.

“Por isso, sempre insistimos aos pais para conversarem com seus filhos, um bom diálogo na relação é capaz proteger as crianças e adolescentes”.

O inquérito policial foi instaurado e a prisão preventiva foi representada e, dias depois, decretada pela justiça. O homem negou os fatos e foi encaminhado ao sistema prisional com o devido indiciamento pelo crime contra a dignidade sexual.

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Redação

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