Opinião: A lei é boa, mas quem vai fiscalizar a soltura de fogos barulhentos?

Mas quem fiscaliza?
As leis, muitas delas, são excelentes, mas infelizmente sem efeito. A lei da vereadora Edênia Alcântara, com a proibição de fogos de artifícios com barulho, aprovada esta semana no Legislativo e que agora aguarda o sim do prefeito Neider Moreira, não deixa de ser louvável. Quem tem pets em casa sabe o que o foguetório provoca nestes bichinhos. Crianças e idosos também sofrem com o barulho inesperado e assustador. Sem contar as pessoas doentes que sofrem ainda mais com todo o barulho.
Mas quero perguntar uma coisa; quem vai fiscalizar? Ainda que o número de fiscais do meio ambiente fosse suficiente para atender, eles só trabalham até as 17 horas. Foguetório é quase sempre à noite, então fora do expediente. Não temos guarda municipal. Então, a lei é boa, mas sem efeito, infelizmente. O melhor seria uma grande campanha de conscientização da população para os estragos que os fogos trazem.

Boatos
Não é possível entender como toma forma na cabeça de algumas pessoas uma mentira preparada para ser jogada nas redes sociais com o intuito de provocar pânico.
Os recentes ataques a escolas pelo país deixaram pais e todos aqueles que são responsáveis pelas segurança nas instituições de ensino preocupados e tentando prevenir um próximo ataque. Aí que entra o post maldoso, que apavora ainda mais. Antigamente estes ataques aconteciam em outros países como Estados Unidos e Alemanha, mas agora estão aqui, bem próximo da gente e tudo que não precisamos neste momento é a falta de esclarecimento e as Fake News.
Talvez tenha sido uma Fake News que tenha provocado a morte de um morador de rua no Bairro Padre Eustáquio no ano passado e quase um linchamento esta semana em Mateus Leme.
Na TV, na novela Travessia, entre os inúmeros temas explorados está uma Fake News que transformou uma mãe em uma sequestradora de crianças e transformou a vida dela num grande inferno. Uma brincadeira com consequencias terríveis.
No caso de Itaúna, na sexta-feira, 7, quando mensagens apontando um homem atacando crianças foram “encaminhadas com frequência” mesmo quando a PM, os jornais, tentam mostrar a verdade, o alcance não é o mesmo do boato. As pessoas não têm, infelizmente, a mesma disposição de encaminhar desmentidos como têm de espalhar as Fakes News.
Responsabilidade e muito cuidado ao encaminhar uma mensagem só ajuda neste momento que todos tentam trazer mais segurança, não só nas escolas, mas também nas empresas, nos locais públicos, onde houver pessoas reunidas.