Observatório da Corte
Decisão certa
A decisão de continuar com a cidade na chamada “Onda Amarela” do programa “Minas Consciente” pelo Executivo junto com a Secretaria de Saúde e demais membros do comitê de enfrentamento ao Novo Coronavírus foi acertada. Nada de flexibilizar mais serviços porque os novos casos diminuíram, mas não deixaram de acontecer. Não estão estáveis. Tem dia de mais e dia de menos resultados positivos.
O distanciamento social ainda é necessário. Em Itaúna já funcionam academias, bares, clubes, restaurantes, todo o comércio. E se os casos não param é porque alguém não está fazendo do jeito certo.
Toda a população chama a atenção dos bares que estão funcionando, reclamando que estão sempre lotados, cheios de pessoas sem máscara, principalmente na Avenida Jove Soares, ponto de maior concentração deste tipo de comércio.
Atento às reclamações da população o Ministério Público pediu que a fiscalização nestes locais fosse feita e não deu outra. Vários bares foram visitados e confirmado aquilo que todos sabiam, mas que eles, os proprietários sempre negaram: tem muita coisa errada, está todo mundo muito relaxado.
A fiscalização da Vigilância Sanitária nos locais da avenida chamou a atenção dos proprietários para que seguissem os protocolos de distanciamento social e prevenção durante a pandemia.
Segundo o site “Viu Itaúna”, os bares receberam mais uma vez a recomendação de usar apenas copos descartáveis, disponibilizar álcool em gel para funcionários e frequentadores, observar o distanciamento social, e que o uso de máscaras, limpas e secas, pelos funcionários deve ser durante todo o tempo de funcionamento do estabelecimento. Nada que já não tivesse sido acordado entre os donos dos bares e a Prefeitura de Itaúna para que seus estabelecimentos fossem abertos novamente.
A gente entende que no calor do movimento, da bebida já fazendo efeito nos frequentadores, a fala alta, o corre-corre para atender os clientes muita coisa deixa de ser observada. Mas ai está mais um erro, não devem permitir aglomerações. Se for um corre-corre é porque tem muita gente, então o distanciamento social não está sendo observado.
Prevenção nunca é demais. Se o povo, os jovens, que são os maiores frequentadores da noite (mas não se pode esquecer também que são grande parte da força trabalhadora da cidade) não estão mais tão atentos às regras de uma pandemia, o melhor mesmo é o poder público não relaxar muito para que a segunda onda de casos de contaminação não cheque antes do combinado. As mortes continuam acontecendo, já são 25 e a maioria das pessoas que morreram não é exatamente de pessoas que abusaram do isolamento.