Gazeta Itaúna

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Observatório da Corte

Campanhas sujas
A gente sempre espera, infelizmente, que as campanhas eleitorais sejam pouco sinceras, traga alguns insultos, inverdades, acusações e gente apelando de toda forma para tirar voto daquele candidato que não é o seu escolhido ou para quem trabalhe.
Mas, esta semana duas situações, entre várias, claro, chamaram mais atenção. Uma delas de uma pessoa que adora apontar dedo, falar mal para diminuir outros, esqueceu-se dos inúmeros favores que sempre pede aqui e acolá e sempre alcança, não por simpatia, mas alcança. Saiu falando mal de candidato, coisas sem pé nem cabeça. Não falou do caráter, da índole, até porque não há o que falar mal destas de coisas do candidato, mas tentou expor, ridicularizar.

O outro fato, que para mim deveria ser tratado como crime eleitoral, foi usar de fato antigo para assustar as pessoas e tentar trazer prejuízo a uma campanha, sem respeito inclusive para com aqueles que o ouvem. Tentou enganar, ludibriar pessoas.
Isto é muito antidemocrático, prejudica uma campanha eleitoral quando alguém tenta denegrir a imagem do candidato adversário para garantir favores. Horrível atitude, mas que em ambos os casos a coordenação da campanha repudia.

Covid-19
Os números estão gritando para quem quiser ouvir que é preciso tomar uma atitude em relação ao desleixo com que a doença está sendo tratada pela população de Itaúna. Se os bares estão cheios, se o comércio diurno também tem aberto exceções aqui a ali para um cliente, é hora de pensar mais na cidade.
E a campanha eleitoral vai trazer mais contaminação porque as pessoas, ainda que mascaradas estão visitando eleitores que permitem que adentrem em suas residências, que permitem que falem de propostas. Gente, mas não é hora disto. Não é hora de se expor. Mas as pessoas também se sentem envergonhadas de não permitir a entrada, que quase nunca é apenas de uma pessoa por vez. O candidato é que deveria ter desconfiômetro e entender que quando entra em uma casa, levando a sujeira da rua, muitas vezes, mas muitas mesmo, sem a limpeza das mãos de forma correta, está é levando a possibilidade de uma infecção.
Não é hora de visitas, que usem os mais diversos canais disponíveis para chegar até o eleitor. Mesmo que o candidato lave as mãos cada vez que entra em uma casa, que deixe os sapatos na porta, ele senta com a roupa que veio da rua, que encostou em diversos lugares. É muito perigoso,
A vereadora Otacília, candidata a prefeita, está em isolamento com suspeita da doença. Se testar positivo, como vai saber com quem teve contato? É possível deixar uma campanha inteira em isolamento?
Nisto o TSE- Tribunal Superior Eleitoral não pensou.

Zenaide Gomes

Zenaide Gomes

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