Gazeta Itaúna

Itaúna – Opala SS abre mão da placa preta para cuspir fogo em ‘corridas proibidas’

Itaúna – Opala SS abre mão da placa preta para cuspir fogo em ‘corridas proibidas’

Da esq. para a dir.: Daniel Czarnobai, da Proauto Preparações; Daniel Dias Gonçalves e Anderson Dick Imagem: Arquivo pessoal

Carro pertence ao empresário Daniel Dias Gonçalves, morador de Itaúna

O Chevrolet Opala Coupe 4.1 SS 1974 é um dos carros brasileiros mais cultuados por colecionadores. Um exemplar com placas pretas, como o modelo vermelho da foto acima, chega a custar mais de R$ 250 mil. Para desgosto de muitos entusiastas, esse raro Opala já está longe de ser original: o motor de seis cilindros em linha recebeu preparação para disputar corridas de arrancada, com direito à saída de escapamento no para-lama esquerdo – que solta labaredas nas acelerações
Essas modificações fazem as chapas pretas perderem o sentido e elas serão, de fato, removidas: o SS vai receber baixa na respectiva documentação antes de rumar aos Estados Unidos, onde deve chegar em setembro para ser emplacado naquele país.
O objetivo é fazer dele o Opala mais famoso e controverso do mundo, de acordo com o empresário brasileiro Anderson Dick, morador de Atlanta (Geórgia) e que será o guardião do carro em território norte-americano. Fundador da companhia de injeções programáveis FuelTech, Dick conta que a intenção é transformar o SS 1974 em uma espécie de “embaixador” de empresas de preparação brasileiras e do próprio Opala nos EUA. O trabalho “diplomático”, adianta, incluirá algumas aparições no programa “Corridas Proibidas” (Street Outlaws), produzido nos EUA e exibido aqui no canal Discovery Turbo.


Carro foi restaurado em 2016
Ele explica que o carro foi restaurado em 2016 e pertence ao também empresário Daniel Dias Gonçalves, morador de Itaúna (MG). “Ele restaurou e bancou toda a preparação, realizada pela Proauto. Será uma parceria: o carro é dele, mas ficará comigo nos Estados Unidos para divulgar, usar e gerar conteúdo”, conta Anderson. “Um Opala 4.1 SS 1974 original e todo documentado é mesmo raro, existem poucos como este. Os puristas realmente não vão gostar”, explica Anderson. Segundo ele, o Opala em questão, que originalmente rende 140 cv, hoje está com 700 cv e já conta com modificações que possibilitariam atingir cerca 2.000 cv. O motor recebeu turbo, bloco cimentado, novas bielas e pistões e muitas outras alterações.
Como o cupê será utilizado no dia a dia, pontua, não chegará a tanta cavalaria. Quanto ao “Corridas Proibidas”, que aborda competições de arrancada em Oklahoma City [EUA], Anderson Dick destaca que o Opala já foi tema do programa. Em 2020, os participantes Daddy Dave e Shawn Ellington, o Murder Nova, estiveram no Brasil e conheceram dois exemplares “mexidos” e equipados com injeção da FuelTech. A dupla gostou tanto dos Opalões, diz Dick, que tentou levar um para sua terra natal – porém, o negócio não se concretizou na época.
“Os norte-americanos ligados às arrancadas começaram a ter curiosidade sobre os Opalas e como no Brasil se tira tanta potencia de motores de seis cilindros que lá não servem para nada, jogam fora. Quase todos os componentes usados na preparação do SS são brasileiros”.
Como UOL Carros publicou em janeiro passado, o 4.1 SS 1974 não será o único Chevrolet Opala em solo norte-americano, país para o qual alguns brasileiros levaram seus xodós – incluindo pelo menos uma Caravan.

Fonte: Opala SS abre mão da placa preta se tornar o mais famoso e controverso (uol.com.br)

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *