Gazeta Itaúna

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Como a mulher que se passava por homem conseguia enganar nas relações sexuais?

Como a mulher que se passava por homem conseguia enganar nas relações sexuais?

Segundo as informações das próprias vítimas da mulher que se passava por homem nas redes sociais e com elas marcava encontros e tinha até relações sexuais, havia todo um jogo que não permitia que elas percebessem de pronto que não era um homem com quem estavam.

A mulher, de 27 anos, que foi indiciada na semana passada por crimes sexuais, se passava por um médico nas redes sociais que usava para atrair outras mulheres. Ela usava o nome de Rafael e a foto de um homem, que depois foi identificado como morador do estado do Espírito Santo.

Além de mentir sobre o sexo, ela dizia ainda que era um homem rico e assim mantinha as conversas com algumas mulheres até chegar o dia do encontro.

Até nos encontros presenciais, que eram em hotéis da capital mineira, ela conseguia enganar as suas vítimas. Ela não permitia luzes acessas dizendo que tinha vergonha do corpo, ou que estava com dor de cabeça etc. A depressão também era uma das desculpas para não deixar que as vítimas a vissem.

Para conseguir manter relações sexuais, com as luzes apagadas, ela fazia o uso de uma cinta que tinha acoplado um pênis de borracha ou silicone, uma espécie de prótese da genitália masculina.

Não era incomum uma vítima estar com ela mais de uma vez, sempre com as luzes pagadas e com as desculpas mais estranhas que eram aceitas.

Segundo a delegada do caso, Larissa Mascotte, “as vítimas chegavam a ter quatro encontros até que caíam em si e viam que a história estava estranha e caíam fora, bloqueavam, desconfiavam que aquilo era uma fraude.

Mas a fraude não foi aplicada apenas em Belo Horizonte, em São Paulo, no Rio de Janeiro e Ceará ela é suspeita pelo mesmo crime.

Redação

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