Casal que matou as filhas levou uma das bebês mortas no carrinho, a uma festa junina. A irmã viva estava ao lado
O crime só foi descoberto porque a mulher quis se separar e o marido a denunciou (Reprodução de redes sociais)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia contra o casal Ariane Barbosa dos Santos e Warlisson Santos, pelo assassinato de suas filhas gêmeas. Segundo a denúncia, a mãe assassinou as bebês de nove meses de idade em julho e agosto do ano passado, contando com a conivência do pai, que, após o crime, ocultou os cadáveres.
A primeira morte ocorreu em 29 de julho, quando a mãe, irritada pelo choro incessante, enfiou uma meia na boca da bebê Eloá, sem que o pai intervisse. A criança morreu sufocada. Segundo o depoimento, ele e a mulher participaram de uma festa junina e tiveram que levar o bebê morto para não chamar a atenção. No dia seguinte, o pai enterrou o corpo à beira da linha férrea.
A segunda morte aconteceu em 13 de agosto. Dias antes, oito dias, a menina Yumi chorava muito e a mãe a sacudiu com tanta força, provocando desmaio, também sem intervenção do pai. A filha, então, foi abandonada no berço até morrer, e depois enterraram seu corpo.
A denúncia pede a condenação de ambos por homicídio com qualificadores de motivo fútil, emprego de meio cruel, sem possibilidade de defesa e contra criança abaixo de 14 anos. No segundo homicídio, está incluído também o qualificador de tortura. Em ambos os casos, o MPMG incluiu na denúncia o crime de ocultação de cadáver.
As gêmeas tinham nascido prematuramente e, à época, precisaram ficar internadas por um mês. Segundo a denúncia, os pais agiam de forma omissa no acompanhamento da saúde das bebês, deixando de comparecer às consultas médicas agendadas nos primeiros meses de vida.
O crime só chegou o conhecimento ds autoridades porque a mulher quis se separar e , por vingança, o marido a denunciou,
