Gazeta Itaúna

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Assembleia no dia 29 decide a nova provedoria do Hospital Manoel Gonçalves

Assembleia no dia 29 decide a nova provedoria do Hospital Manoel Gonçalves

A notícia da renúncia dos membros do Conselho Curador do Hospital Manoel Gonçalves deixou a cidade temerosa da possibilidade de fechamento da instituição de saúde.
O novo piso da enfermagem, R$ 4.750, parece que foi a gota d’água para a desistência do Conselho diante de mais uma despesa que, com certeza, vai aumentar o déficit da Casa de Caridade.
O Hospital Manoel Gonçalves, porém, não é a única instituição de saúde que teme pelas consequências da obrigatoriedade do pagamento do novo piso nacional da enfermagem, que foi suspenso no dia 4 deste mês através de liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso. Barroso atendeu a um pedido da Confederação Nacional da Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). O setor teme ter que passar por uma onda de demissões e corte de leitos, com uma ampliação prevista de R$ 17 bilhões no orçamento das instituições de saúde.
O documento apresentado pelo Conselho Curador em Itaúna aponta ainda a baixa remuneração do SUS, com defasagem de 600% e congelada há 14 anos. Estava previsto para ontem, sexta-feira, 9, a decisão do STF para buscar fontes de recursos para o pagamento do piso e a atualização da tabela do SUS seria uma das propostas.
E ainda, cita o documento, a redução das cirurgias eletivas; o aumento das cirurgias de urgência que têm teto para pagamento do SUS. Estas cirurgias de emergências, segundo os curadores, têm seu aumento por causa do Plantão 24 horas e outras despesas obrigatórias, mas sem cobertura definida e o déficit aumenta mês a mês.
O novo piso, por exemplo, aumentaria as despesas mensais do hospital em R$ 730 mil.
As recentes unidades doadas ao hospital como a unidade de AVC e nova maternidade têm suas despesas por conta do hospital e somadas significam quase R$ 300 mil mensais.
Segundo os curadores a dívida em números atuais é de R$ 10.483.786,99 e os juros bancários comsomem mensalmente mais R$ 160 mil, além do custo da amortização, que é de R$ 160 mil, totalizando R$ 300 mil. Os custos somados são de cerca de R$ 1,5 milhão/mês”.
Em contato com a comunicação do Hospital Manoel Gonçalves a única informação que obtivemos foi que no dia 29 de setembro, uma assembleia decidirá a nova provedoria que até lá mantém o Dr. Augusto Machado como provedor.

Redação

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