Antes de atacar escola e matar professora, aluno treinou facadas em travesseiros

O aluno foi imobilizado por um mata-leão aplicado por uma professora de educação física (reprodução)

O adolescente de 13 anos que foi confessou o ataque na manhã de segunda-feira, 27,  na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, fez um depoimento frio na delegacia, segundo o delegado. Uma professora, Elisabeth Tenreiro de 71 anos, foi esfaqueada por 10 vezes e morreu, três outras professoras e um aluno que foram feridos. O que parou o ataque foi o mata-leão que uma professora de Educação Física, aplicou para imobiliza-lo.

O delegado Marcos Vinicius Reis disse que “ele foi frio, não demonstrou muita emoção e admitiu, confessou, na presença da advogada, na presença dos pais”.

Ante de ir à escola naquele dia, o adolescente postou na sua rede social que esperava matar pelo menos um naquele dia. A primeira vítima foi a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que separou uma briga entre ele e um colega a quem chamou de macaco e ratinho, na semana passada.

O responsável pelo ataque foi transferido para aquela escola no dia 15 de março por causa de mau comportamento e por contínuas ameaças aos colegas o que fez com que os pais e alunos da escola denunciassem e conseguiram a sua transferência.

No seu depoimento ele contou que ante de ir à escola e atacar professores e alunos ele treinou a força das facadas em travesseiros em sua casa.