Apito do trem na cidade
Dificilmente o prefeito Neider Moreira vai sancionar o projeto de lei
apresentado pela vereadora Márcia Cristina e aprovado na última reunião
ordinária do Legislativo. O prefeito deve fazer o que fez quando da Lei
Marcinho quando o então vereador Marcinho Hakuna quis que a empresa
que explora o transporte público em Itaúna, do grupo Saritur, não
mandasse embora os funcionários que atuavam como cobradores para
que não ficassem desempregados, os motoristas não fossem obrigados
a desviar a atenção do trânsito para cobrar passagens e a população
usuária do transporte não corresse risco de acidentes. Neider Moreira
não sancionou e pronto. Alegou que a lei era inconstitucional.
Com este projeto para que a Centro Atlântica invista em um novo e mais
moderno meio de avisar que está seguindo pelos trilhos o resultado pode
ser o mesmo e por motivos “verdadeiros”. A ferrovia, não só a Centro
Atlântica, mas todas elas, cortam as cidades por todo o país impunemente,
mandam e desmandam nos trechos por onde passam. Este “fazemos o
que quisermos e onde quando quisermos” chegou ao cúmulo aqui na
cidade da empresa cortar, acabar com a arborização feita por moradores
ribeirinhos da linha férrea. Arrancaram tudo, até as plantas que não
alcançavam um metro de altura. E não foi penalizada, aliás antes o crime
ambiental teve o aval da Secretaria de Meio Ambiente que, questionada
disse que a ordem veio de cima. E ficou assim, arrancou e ainda mandou
a prefeitura limpar a sujeira deixada para trás e pronto.
Então é bem possível que a empresa ignore completamente esta lei, se
virar lei, porque ela está em seu território não se importa com a
população ao longo da ferrovia e ainda vai alegar que é impossível fazer
tais investimentos em modernização porque vai gerar investimentos que
de momento não pode fazer. E ainda vai falar que deste jeito que está é
o suficiente e que o barulho do apito não é tão escandaloso assim. E vai
ficar assim.
Se o prefeito sancionar a lei, o que ele não deve fazer aconselhado pelo
departamento jurídico do município que vai mostrar que a prefeitura que
não tem autonomia para tal. O que resta é aguardar para ver o desfecho.
A intenção é boa, mas “fora de jurisdição”.
Internações aumentam no Hospital Manoel Gonçalves
Duas pessoas criticaram este espaço por estar falando toda semana que
a pandemia não acabou, que a Delta vem aí etc.
Mas, infelizmente não era vontade de que a pandemia não passasse, longe
disto, mas é que os baixos números de novos casos de Covid e de
internações estava sendo motivo de descuidos por parte da população.
Mas isto não foi privilégio de Itaúna. O Brasil inteiro procede da mesma
forma e o vírus, ainda não a variante Delta, o Gama mesmo voltou a se
espalhar e a levar os doentes para os hospitais e pessoas que já tomaram
as duas doses