Cuidado, a Delta vem aí
Enquanto preparava a publicação deste editorial, vem a notícia que Los Angeles voltou a exigir o uso de máscara em locais públicos por causa da propagação da variante Delta
Para algumas pessoas parece que a direção da GAZETA DE ITAÚNA torce para vírus corona voltar com força total para a cidade. O motivo desta opinião, de dois ou três leitores, é por que diariamente quando é divulgada a evolução do novo coronavírus na cidade, feita no site do jornal (WWW.GAZETAITAUNA.COM.BR)mesmo mesmo com apenas números razoavelmente bons, sempre vem o alerta de que a pandemia não acabou.
Não é porque torcemos para o vírus voltar, é porque ele vai voltar, com torcida ou não. O exemplo disto está em países que estão muito à nossa frente na vacinação contra infecção e que estão sofrendo com novas ondas da epidemia. Lembram da globalização? Pois é, é boa sim, mas em caso de pandemia, ajuda muito a disseminar a doença.
São Paulo e Rio de Janeiro, há bem poucas semanas estavam mais tranquilos que Minas e agora já divulgam casos de contaminação pela nova cepa indiana, agora chamada de Delta. Esta cepa, segundo os estudiosos em Covid, é muito mais contagiosa, mas não mais letal. Nem por isto, por não ser mais letal que as outras apresentações do vírus nos dão tranquilidade. Hoje ficar livre da doença está mais fácil por que a vacina ajudou para que a infecção não seja mais tão forte, mas as sequelas continuam por muito tempo. E depois tem coisas que a gente não deveria pagar para ver.
É bom demais ir ao um barzinho? Claro que é! Mas é demais pedir para se cuidar, mesmo no barzinho? Não conversar em cima um do outro porque não estarão em sua maioria usando máscaras, não ficar abraçando, apertando mão. Dá para ser feliz num barzinho sem ficar agarrados uns aos outros.
Os eventos estão de volta! Que bom! E dá para ir sem se contaminar, é só se cuidar. Dançar e cantar não propaga vírus. Propaga é cantar e dançar sem os cuidados como estar sempre limpando as mãos, usando máscara e sem ficar abraçando todo mundo.
Precisamos sim voltar às nossas vidas, de um jeito ou de outro, já que não fizeram um fechamento total e ficou neste vai e volta. Então que voltemos conscientes, cuidadosos e sem festejar a derrota do vírus, porque ele ainda não foi derrotado, ainda teremos que conviver com ele por muito tempo, anos talvez. Como naqueles filmes onde a praga, ou o dinossauro, o tubarão são mortos, mas pouco antes das letrinhas do final do filme subirem aparece a última cena que é em um cantinho, bem no cantinho, escuro e a praga lá, se procriando, esperando sua vez para voltar.