Gazeta Itaúna

PM estoura empresa que reprocessava queijo fora da validade ou estragado para vender novamente

PM estoura empresa que reprocessava queijo fora da validade ou estragado para vender novamente

Imagens: Polícia Militar

Militares do 23º BPM, em Divinópolis, prenderam três pessoas suspeitas de reprocessar queijos fora da validade e/ou estragados para recolocar nos supermercados à venda.

A denúncia chegou à PM através do 181, dando conta que uma empresa de laticínios estaria comercializando queijos e outros produtos derivados do leite, recolhidos em supermercados de Minas Gerais, estando com a validade vencida ou estragados e que estes produtos estariam sendo reprocessados e vendidos novamente à população.

De posse das informações, os militares compareceram em um prédio localizado na rua Dez de Outubro, bairro Ipiranga, nesta quarta-feira, 13, e constataram que havia indícios do cometimento do crime, diante da grande quantidade de queijo ralado, que estavam armazenados em sala de frios, alguns sem identificação e outros com etiquetas em nome de outra empresa.

Nos fundos da empresa foram localizadas várias ferramentas usadas para ralar e reprocessar o queijo e uma espécie de “banheira”, com vários queijos aparentando estarem mofados e podres, os quais encontravam-se marinando em uma substância a sal.

Também foram apreendidos no local vários sacos de queijo ralado, já embalados e prontas para o comércio, ferramentas diversas para o manuseio, produtos químicos, duas banheiras utilizadas no processo de secagem e mistura, rótulos da empresa e balanças.
Em um outro cômodo da empresa, foram encontrados caixotes com vários produtos com validade vencida e com embalagens estufadas, os quais estavam acondicionados dentro de uma câmara de resfriamento.

Os militares acionaram o Serviço de Inspeção Municipal- SEMAC, de Divinópolis, que tomou as providências de praxe quanto a apreensão do material contaminado e providências de Vigilância Sanitária. A perícia técnica também esteve no local, realizando as medidas de praxe.

Enquanto os militares estavam no local, um entregador chegou com duas sacolas de queijos que seriam vendidas para a empresa, e que também foram apreendidas, bem como recolhidas diversas notas fiscais que estavam com ele. Foi feito contato com o patrão do entregador, o qual compareceu no local.

O homem de 64 anos e a mulher de 41 anos, responsáveis pela empresa e um homem de 55 anos, responsável pela venda dos materiais de origem duvidosa foram presos pelo crime de Falsificação e Adulteração de produtos alimentícios e conduzidos para a Delegacia de Polícia de Divinópolis.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *