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Bebê é retirada do próprio velório após familiares notarem sinais vitais

Bebê é retirada do próprio velório após familiares notarem sinais vitais

Foto ilustrativa: reprodução

Um episódio surpreendente chamou a atenção em Correia Pinto, município de Santa Catarina. Uma bebê de apenas oito meses foi removida de seu próprio velório após seus familiares perceberem sinais vitais. A situação ocorreu no domingo, 20, suscitando dúvidas e investigações sobre as condições de sua morte.

Os parentes relataram que a bebê, chamada Kiara Crislayne de Moura dos Santos, não apresentava rigidez cadavérica e mantinha uma temperatura corporal fora do comum para alguém dado como falecido. Além disso, movimentos sutis das mãos e braços da criança foram notados dentro do caixão, o que levou a família a procurar ajuda imediata.

Como os sinais vitais foram identificados no velório?

Diante da inquietação dos familiares, um farmacêutico, junto com o Conselho Tutelar e os bombeiros, foi chamado para verificar a situação. Utilizando um oxímetro infantil e um estetoscópio, a equipe identificou a presença de saturação e batimentos cardíacos — embora em níveis baixos — na pequena Kiara. Outros detalhes, como pupilas contraídas e áreas corporais com coloração arroxeada, foram observados.

Após esses procedimentos, os bombeiros levaram novamente a criança ao hospital, onde um novo eletrocardiograma foi realizado. A equipe médica, pela segunda vez, atestou a morte da bebê, destacando a ausência de batimentos cardíacos.

O que dizem as autoridades?

O caso não apenas chocou a população local, mas também mobilizou o Ministério Público de Santa Catarina. No final de semana seguinte ao incidente, uma investigação foi aberta com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte. O laudo cadavérico, concluído na última segunda-feira, confirmou que a criança, de fato, não apresentava sinais vitais durante o velório, tendo sua morte ocorrido na madrugada de 19 de outubro de 2024.

As causas relatadas para a percepção de sinais vitais, como a manutenção do calor corporal e as leituras do oxímetro, ainda estão sob análise. O Ministério Público aguarda a conclusão do laudo anatomopatológico para elucidar qualquer possível erro no atendimento médico inicial.

Qual foi o diagnóstico inicial do hospital?

Os relatórios médicos indicam que a criança foi inicialmente diagnosticada com virose, com sinais de desidratação e infecção intestinal bacteriana. Entretanto, após ser tratada com soro e liberada, a criança voltou ao hospital onde, infelizmente, o mesmo médico declarou sua morte por volta das 3h da manhã do sábado. A causa principal da morte foi apontada como asfixia por vômito.

Apesar do diagnóstico inicial, a confusão nos sinais vitais apresentados durante o velório gerou uma série de questionamentos e uma ampla investigação para garantir a precisão do atendimento médico.

Quais os próximos passos na investigação?

O caso ainda gera grande comoção, e a prefeitura de Correia Pinto, através da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, expressou suas condolências à família. A instituição prestou esclarecimentos sobre o atendimento realizado e afirmou a continuidade dos procedimentos de investigação.

A entrega do laudo final está prevista para um prazo de 30 dias, e é esperada com grande expectativa pela comunidade e pelas autoridades, que buscam compreender todos os detalhes que levaram a tal desenrolar dos eventos.

Fonte: Tupi FM

Redação

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