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AP discute hoje, terça-feira, 16, na Assembleia, os impactos do aterro do CIAS no Centro-Oeste

AP discute hoje, terça-feira, 16, na Assembleia, os impactos do aterro do CIAS no Centro-Oeste

Foto: divulgação

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) discute neste momento, às 10 horas, terça-feira, 16, os impactos ambientais e sociais da implementação do aterro sanitário e da unidade de valorização de resíduos pelo CIAS Centro-Oeste.
O pedido da audiência foi protocolado pela deputada Lohanna (PV) . Todos os municípios que compõem o CIAS foram convidados.

De acordo com a deputada Lohanna, muito tem se discutido sobre a implantação do aterro sanitário na região Centro-Oeste e a possibilidade de cobrança de novas tarifas para a população, situação que precisa ser esclarecida para todos. “Nós precisamos saber onde será implantado, o que vai acarretar de custos para a população e garantir que este projeto seja transparente”, afirmou a deputada.

“Existem ainda muitas dúvidas sobre o projeto”, continuou a deputada. “Os municípios precisarão arcar com a coleta seletiva, a coleta normal e o transporte dos resíduos até a cidade onde será construída a usina, provavelmente em Divinópolis. Além disso, a tarifa para todos esses serviços será adicionada na conta de água dos cidadãos, sendo uma cobrança obrigatória, por um serviço cuja eficácia ainda não é comprovada, semelhante ao tratamento de esgoto da Copasa que muitos pagam sem receber.”

A deputada lembrou que o objeto do contrato inclui a recepção, tratamento, reciclagem e destinação adequada dos resíduos, além de serviços de educação ambiental e apoio técnico a cooperativas. Porém, não estão inclusos no contrato serviços de coleta, limpeza e conservação de logradouros públicos, resíduos de saúde e construção civil, e coleta de resíduos de grandes geradores. Se assinado, o contrato terá uma duração de 35 anos.

Redação

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