PCMG prende seis suspeitos de furtos e roubos a casas lotéricas
O grupo teria cometido uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil (Divulgação/PCMG)
Seis investigados presos. Esse é o resultado da segunda fase da operação Pedra Negra, deflagrada em Itaúna. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos a casas lotéricas, com atuação em todo o estado. As investigações apontam que o grupo teria cometido uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil. Estima-se que a quadrilha tenha arrombado cerca de dez casas lotéricas em Minas Gerais.
A operação ocorreu na última terça-feira, 24 de novembro, quando a 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com o apoio de policiais civis de Itaúna, cumpriram os seis mandados de prisão. Todos os presos, sendo três mulheres e três homens, são envolvidos ou já tiveram participação em crime de furto a casa lotéricas.
A primeira fase da operação Pedra Negra foi deflagrada no dia 5 de março deste ano. Na ocasião, quatro indivíduos foram presos em flagrante quando se preparavam para entrar em um estabelecimento, no bairro Milionários, capital.
Ação criminosa
Segundo as investigações, o grupo agia sempre durante a madrugada. Parte dos integrantes conseguia acesso ao imóvel vizinho à casa lotérica, por meio da chave que obtinha em imobiliária, com a desculpa de que pretendia alugar algum dos escritórios. Desta forma, eles clonavam a chave da porta de entrada, abriam um buraco na parede e, com acesso ao estabelecimento, arrombavam os cofres para a retirada do dinheiro. Geralmente um casal ficava do lado de fora fornecendo informações e monitorando a rua durante toda a ação.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Barletta, a quadrilha possui nove integrantes e oito já estão presos. “O líder da quadrilha está foragido. Ele é o mentor e articulador das ações criminosas e era responsável pela divisão das tarefas. Todo furto contava com quatro criminosos, que se revezavam, sendo um casal na parte externa e dois homens responsáveis pela quebra da parede e arrombamento dos cofres”, explica.
As mulheres detidas estão colaborando com as investigações. As apurações continuam para identificar a participação do grupo em outras ações envolvendo lotéricas.
Relembre a operação no mês de Março
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante quatro suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em furtos e roubos a casas lotéricas e bancos, atuante em Belo Horizonte e região metropolitana. Eles foram surpreendidos pela equipe, na última quinta-feira (5), quando se preparavam para entrar em um estabelecimento do bairro Milionários, na capital. As investigações apontam que o grupo teria praticado uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo estimado em R$ 500 mil.
As apurações da polícia começaram no fim do ano passado, após o furto a uma casa lotérica no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte. No decorrer das investigações, foram feitos monitoramentos e constatou-se que oito pessoas, vindas de Itaúna, Centro-Oeste do estado, estavam se associando para a prática de crimes patrimoniais. O Delegado Gustavo Barletta, responsável pelo inquérito, informou que os líderes da organização são pai, de 50 anos, filho, de 21, e um terceiro, de 22, todos com diversas passagens por furto e roubo.
“O grupo agia sempre na madrugada. Parte dos integrantes conseguia acesso ao imóvel vizinho ao alvo e abriam um buraco na parede. Dessa forma, os suspeitos tinham acesso à casa lotérica e arrombavam os cofres para a subtração do dinheiro”, explicou o delegado. Ainda segundo Barletta, os demais – geralmente um casal – ficavam do lado de fora fornecendo informações e monitorando a rua durante toda a ação.
De acordo com Barletta, já foi apurado que oito pessoas estão envolvidas nos crimes. “Além das quatro já presas em flagrante, outras quatro já tiveram suas prisões requeridas pela PCMG e estamos aguardando a decisão do Poder Judiciário. O grupo é suspeito de ter praticado 20 crimes. A Polícia Civil já instaurou procedimento e eles foram indiciados por pelo menos cinco”, observa o Delegado.
Os trabalhos são realizados pela Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, que integra o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).