“Arte na Praça” com atrações, vivências e oficinas gratuitas, para todas as idades

Oficina Bolhoterapia (Felipe Lobos)

Curadoria da Agentz Produções, projeto propõe, nesta edição, a ocupação de parques e praças nas cidades de Contagem, João Monlevade, Juiz de Fora, Itaúna e Sabará, com programação artística diversa nas áreas de teatro, circo, dança, música e arte urbana.

No dia 19 de agosto, sábado, das 9h30 às 13h30 a cidade de Itaúna recebe na Praça Dr. Augusto Gon-çalves, oficinas, vivências e apresentações realizadas por artistas do circo, música, dança, teatro e das artes visuais. A programação abre com a Oficina de Bolhatera-pia, com os brincantes Raphael Xavier e Gabriela Mendonça. Na sequência, tem Rua de Brincar com o Grupo Atrás do Pano. Às 11h, a Cia. Pelo Cano (São Paulo) apresenta seu espetáculo “Parapapel”, e para fechar, às 12H é a vez de Jam de Hip Hop para celebrar 50 anos do surgimento deste gênero da cultura urbana, no mun-do. O acesso é gratuito.
Este projeto tem o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Há mais de 20 anos, a Agentz Produções realiza projetos culturais, com programações de qualidade, que percorrem o estado de Minas Gerais. Esta edição do Arte na Praça coloca, mais uma vez, em destaque, a diversidade da produção artística de Minas e do Brasil, para todas as idades.
“As apresentações acontecem em espaço aberto, como praças e parques, para um público de crianças, jovens, adultos e idosos”, explica a produtora Fernanda Vidigal. À frente da equipe de curadoria, Fernanda acrescenta que “a proposta é retirar as pessoas, mesmo que por algumas horas, do lugar comum. É provocar o olhar, a imaginação, mostrando como a arte e a cultura podem interferir no cotidiano da cidade, unir pessoas e proporcionar momentos de alegria, reflexão e contemplação”, diz.
A partir das 09h30 bolhas de sabão gigantes tomam conta da paisagem da praça de Itaúna. Os professores Raphael Xavier e Gabriela Mendonça ensinam, para a criançada, a Bolhoterapia. “É um movimento pelo livre brincar e autonomia dos pequenos. Ocupa hoje as praças e parques de cinco regiões brasileiras e países da América do Sul, com as brincadeiras das bolhas de sabão gigantes”, conta Fernanda.

Em seguida é a vez dos passantes conhecerem o “Rua para brincar” do Grupo Atrás do Pano.
Os artistas belo-horizontinos, com trajetória de 30 anos, convidam o público a confeccionar brinquedos e objetos cênicos, a participar de histórias em roda, brincadeiras musicais e de uma aula aberta de percussão que termina em cortejo alegre e criativo. “Quando pensamos em uma programação diversa que inclua todas as idades, o ‘Rua de Brincar’ foi unânime entre os curadores. É uma ação que atende às crianças, mas também convoca os adultos. São brincadeiras que fazem parte da infância da maioria das pessoas. Pais e avós acabam revivendo e, também, ensinando as crianças”, diz.
E logo depois, tem o espetáculo “Parapapel” da Cia. Pelo Cano (São Paulo). A partir de cenário composto de bloco de folhas de papel em branco (flip chart), as palhaças Emily e Manela se propõem a contar histórias tradicionais para toda a família. Rapidamente, as histórias são desconstruídas a partir das situações cômicas das palhaças.

E para encerrar a manhã, às 12h, começa a Jam de Hip Hop que celebra os 50 anos do surgimento deste estilo musical no mundo, e 40 de sua chegada ao Brasil, com apresentação de Djs, Mcs, Grafiteiros e Dançarinos(as) de Belo Horizonte e Itaúna. “Para os(as) amantes da cultura urbana, é um momento para dançar, rimar, e trocar experiências”, diz Fernanda.