Gazeta Itaúna

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Viasul/Saritur de novo e de novo

Viasul/Saritur de novo e de novo

A Saritur faz o que bem entende onde atua porque sabe o quanto seu serviço é essencial. Não é possível simplesmente romper um contrato e fazer nova licitação. Como ficariam os usuários do transporte? Mas, também não é preciso esperar um contrato acabar para começar a trabalhar em uma nova licitação do serviço. Todo mundo sabe que demora meses uma licitação como esta, fora os tropeços no caminho.Nesta semana um acidente, na nossa opinião causado pelo ônibus, porque o trem não sai dos trilhos, causou polêmica no Instagram do jornal. As pessoas defendem o motorista, afirmando que estão estressados, mas a empresa colabora muito nisto por causa da economia que faz com a dispensa dos trocadores. E são muitos casos, exemplos de pressão da empresa, do pouco caso com funcionários e usuários.Agora na Câmara, onde o assunto do subsídio começou a ser discutido, falaram na possibilidade de uma passagem a R$ 7,00. Peraí, mas sete? Em BH, onde as viagens são muito mais longas aumentaram para R$ 6, e agora retornaram para R$ 4,5, com subsídio. E se não receberem o dinheiro que querem vão aumentar a passagem porque não adianta a Câmara dizer não, não adianta mesmo.Agora, imagine você que chegou até aqui na leitura, o estrago que R$ 24 milhões fariam na saúde financeira do Hospital Manoel Gonçalves. Imaginou? Seria uma benção tanto dinheiro de uma só vez porque dois milhões, três, por mês, com o tamanho da despesa mensal da casa de saúde é nada, só ajuda naquele mês, no próximo a dívida continua. Mas, 24 milhões de reais de uma só vez, faria muita diferença. Claro, que para isto os nossos políticos tinham que ter mais força, mais união e mais coragem em não ceder. Mas isto já é outra estória.

Passou
Só no segundo semestre o Senado vai votar na reforma tributária que passou por dois turnos em um único dia na madrugada desta sexta-feira, 7. Mas no Senado, o presidente Rodrigo Pacheco não vai conseguir a agilidade que Arthur Lira conseguiu na Câmara. E ainda virão as pressões de municípios e estados, mudanças no texto e como tem que haver consenso entre os dois poderes vai voltar para a Câmara. Mas foi um grande passo, 30 anos depois, e mostrou a força de alguns políticos e a decadência de outros. Decadente, claro, o Bolsonaro que tentou convencer seus aliados a votar contra a mudança, mas Tarcísio de Freitas, São Paulo, mostrou ser mais inteligente e em discurso disse que a reforma não era de partido, mas do país e, no fim, 20 nomes do PL votaram favorável. Tarcísio sai forte deste capítulo da história do Brasil. Outro que saiu forte, foi Arthur Lira que conseguiu o feito de conduzir os dois turnos num único dia e ainda soube explorar o clima positivo. Deu um banho.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também saiu vitorioso por conseguir em apenas seis meses à frente da pasta conseguir a aprovação da reforma. São nomes que estão pensando já em sucessão daqui a três anos e meio e começaram muito bem.
Agora esperar o Senado, a votação definitiva e o que nos espera na prática esta reforma.

Zenaide Gomes

Zenaide Gomes

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