Quinze paraguaios viviam em cárcere privado em fábrica clandestina de cigarros em Cláudio, Minas
Fotos: divulgação PM
A denúncia anônima da existência de uma fábrica clandestina de cigarros na cidade de Cláudio, Minas, levou a Polícia Militar ao local na tarde desta terça-feira,16.
Na fábrica denunciada a PM descobriu que os funcionários, 20, eram mantidos em cárcere e trabalhavam como escravos; os responsáveis pela fábrica não foram ainda identificados
No local, foram encontrados cinco brasileiros, sendo três do estado de São Paulo e dois do Rio de Janeiro, além de 15 paraguaios, que estariam em condições de trabalho análogas à escravidão e mantidos em cárcere, sem contatos com qualquer pessoa da área externa.
Segundo a PM, eles não podiam ter contato com outras pessoas, eram proibidos de sair e disseram que foram trazidos para o Brasil de olhos vendados.
O Ministério do Trabalho apurou que os trabalhadores viram um anúncio na internet prometendo um trabalho no Brasil para área de logística com salário de R$ 2.500 e se inscreveram.
Ainda segundo o órgão, eles pagaram a passagem do Paraguai para o Brasil e chegaram em Divinópolis, onde o contratante os levou para a fábrica em Cláudio e os manteve em cárcere privado.
Os trabalhadores foram resgatados. O galpão será monitorado pela PM até que todo o material apreendido seja encaminhado para Belo Horizonte.
Informações do G1 Centro-oeste, Estado de Minas e R7