Gazeta Itaúna

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Mulher vai para hospital dar à luz e sai com a mão amputada

“Até hoje, é um mistério. Ela entrou lá e saiu sem uma parte do corpo, sem a mão”, contou a mãe. (reprodução G1 Rio)

Uma míulher de 24 anos foi a um hospital para dar à luz e teve a mão e punho esquerdos amputados. A mãe estava com 39 semanas e o bebê nasceu de parto normal pesando um pouco mais de 3 kg. A família da mulher diz que não sabe o que aconteceu e cobra respostas da unidade de saúde.

“Para mim, está sendo um recomeço. Porque eu estou me refazendo. Eu tive a minha mão por 24 anos. Fui apenas ganhar um bebê e voltar sem ela, para mim, foi um pouco estranho. Para qualquer pessoa”, contou a mulher, que não quis ter a identidade divulgada.

Depois do parto, a paciente teve uma hemorragia e, segundo os familiares da jovem, por causa da complicação, os médicos do Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, decidiram criar um acesso venoso na mão dela para introduzir a medicação. Mas, durante o procedimento, a mulher relata que sentiu muita dor e incômodo no membro.

Logo depois, a mão foi ficando roxa e inchada. O quadro de saúde da jovem foi se agravando, e os médicos decidiram transferi-la para outro hospital da mesma rede, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.

“A mão da minha filha estava ficando roxa e muito inchada. E aí perguntei o que iam fazer com aquilo. A única coisa que estavam fazendo é uma bolsa com gel, botava no micro-ondas, esquentava, e dava para ela. E a minha filha reclamando que estava queimando”, afirmou Kelly Cristina dos Santos, mãe da paciente.

Três dias após o nascimento da bebê, ela e os familiares receberam a notícia de que a mulher teria que amputar a mão. “Até hoje, é um mistério. Ela entrou lá e saiu sem uma parte do corpo, sem a mão”, contou a mãe.

Através de nota, o hospital disse que se solidariza com a paciente e que lamenta o ocorrido. A unidade hospitalar afirmou que vai apurar o caso e os procedimentos adotados durante o atendimento da mulher e disse que está à disposição para esclarecimentos.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 41ªDP (Tanque) como lesão corporal culposa, que está ouvindo testemunhas e que pediu os documentos médicos para ajudar nas investigações.

As informações são do G1 Rio.

Redação

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