Que vergonha, políticos brasileiros!
O país se dividiu em dois, os que idolatram Jair Messias Bolsonaro e os que defendem Luís Inácio Lula da Silva. Dentro de uma guerra nas redes sociais, com muita notícia distorcida ou falsa as eleições para a presidência aconteceram e já deveriam ter acabado. Mas a novela continua, já cansamos de falar sobre isto, não? Sobre ameaças de que o presidente eleito não assume, da depressão pós derrota do Bolsonaro, dos bolsonaristas fazendo feio pelo país tentando reverter a eleição etc., etc., etc.
Mas vamos ao Lula. Eu não sou comentarista política, então falo como qualquer cidadão vê, do lado de fora toda, esta manipulação, toma lá, dá cá e como a gente sempre paga a conta.
Logo declarado vencedor da eleição de 2022 o Lula tratou de cuidar da sua maior promessa para os mais pobres, a garantia do Bolsa Família de 600 reais mais 150 reais por filho até 6 anos e ainda aumento real do salário mínimo.
Era para sair toda esta conta, colocando aí outras benéfices como merenda escolar de melhor qualidade, vale gás e outras coisas.
Num momento que se trabalhava para garantir renda para os mais pobres deste país, os queridos deputados, sem o menor constrangimento, votam por um aumento absurdo nos salários do presidente da República e vice, deputados, ministros, senadores e, claro, o pessoal da toga. E todo mundo sabia que não há recursos para isto. Vergonhoso, sem adjetivo que possa exprimir o sentimento que o povo brasileiro sente neste momento ao ver que, quem já ganha tanto, vota para ganhar ainda mais.
O governo pretendia que a PEC Transição permitisse que o Bolsa Família ficasse fora do teto por 4 anos, mas conseguiu apenas dois e, no final, ficou apenas com um. Isto significa que todos os anos vai ter este toma lá, dá cá, para negociar a miséria que o Bolsa Família representa para o povo, mas muito para o Brasil pagar, entendemos, principalmente se vier sempre atrelado à troca por aprovação com parlamentares que não estão nem ai para o país e seu povo. Querem apenas garantir seu gordo salário. E nem ficam vermelhos. Este aumento, esta urgência a toque de caixa, de se beneficiarem mais uma vez explica o desânimo do brasileiro com seus políticos.