E aí, vereadores? Vamos cuidar dos vivos também?
Para os vereadores
Muito bonito aprovarem, assim como criarem projeto que estabelece um dia municipal para homenagear as vítimas da Covid-19 e seus familiares. Mas, me perdoem a sinceridade, antes de pensarem projetos como este, melhor seria uma reunião para tirarem do próprio bolso uma ajuda mais significativa para os que restam vivos. Recentemente foi divulgada a falta de macas no hospital Manoel Gonçalves, motivo de atraso em vários procedimentos, mantendo o lugar cheio de pacientes à espera de uma maca. Um maca custa pouco mais de mil reais e todo mundo sabe que os salários que permitimos aos nossos vereadores todos os meses dá para que façam a doação, todos eles, sem exceção de uma maca para nosso hospital.
Sem projeto, sem esparramo. Apenas uma compra conjunta de macas, paga por eles. A cidade agradece e as vítimas da Covid também.
Precipitado
Não somos especialistas em Covid-19 e sua disseminação pelo mundo, mas consideramos bastante precipitada esta euforia de que estamos eliminando o vírus de nosso convívio.Já vimos e vivemos momentos como este antes. Os números caem e com eles caem as precauções da população que já nem colaborava tanto e passa a colaborar menos ainda. Voltar às aulas presenciais, permitir festas e shows desde que respeitem os protocolos, festas particulares e todo o resto só vai fazer os números voltarem a subir, porque não é preciso lembrar que basta uma pessoa infectada para a propagação se espalhar aos montes. Hoje cada pessoa infectada contamina pelo menos mais uma que contamina outra, que contamina outra, que contamina outra e assim por diante.
E as contaminações acontecem mais nos fins de semana quando as pessoas relaxam e decidem ir para bares e restaurantes, sítios, visitas a familiares e amigos.
Dificilmente nestes encontros as regras sanitárias são observadas pela população que acredita que está em meio de pessoas sadias. Mas, a melhor maneira de não se contaminar é ver em cada pessoa à sua volta um possível infectado e, mesmo sem deixar do convívio, manter as regras de mãos sempre limpas, máscara e distanciamento. Nada de abraços, apertos de mãos ou beijos. Nem mesmo nos próprios pais, filhos ou amigos. A pandemia ainda não acabou, o vírus se atualiza quando percebe que está sendo vencido, as pessoas continuam morrendo.
Muito cedo para tudo isto de relaxar. A hora seria de manter o Estado em mais uma semana, pelo menos, longe de aglomerações. Quem esperou até agora consegue sobreviver mais uma semana para não permitir a volta da propagação. E a gente sabe que ela volta e sempre volta mais forte, mais mortal.
Então, se as pessoas resolverem comemorar neste fim de semana e nos próximos dias, que tenham a sabedoria de continuar com as regras sanitárias. Agora é hora de comemorar sem aglomerações, sem relaxamento, o pequeno fôlego que o vírus está nos dando.
E não esquecer, nunca, que menos casos de propagação foram anunciados, mas no mesmo dia o anúncio do hospital Manoel Gonçalves é demais um dia de CTI lotado.
Para os vereadores
Muito bonito aprovarem, assim como criarem projeto que estabelece um dia municipal para homenagear as vítimas da Covid-19 e seus familiares. Mas, me perdoem a sinceridade, antes de pensarem projetos como este, melhor seria uma reunião para tirarem do próprio bolso uma ajuda mais significativa para os que restam vivos. Recentemente foi divulgada a falta de macas no hospital Manoel Gonçalves até nas redes sociais, motivo de atraso em vários procedimentos, mantendo o lugar cheio de pacientes à espera de uma maca. Um maca custa pouco mais de mil reais e todo mundo sabe que os salários que permitimos aos nossos vereadores todos os meses dá para que façam a doação, todos eles, sem exceção de uma maca para nosso hospital.
Sem projeto, sem esparramo. Apenas uma compra conjunta de macas, paga por eles. A cidade agradece e as vítimas da Covid também.
Precipitado
Não somos especialistas em Covid-19 e sua disseminação pelo mundo, mas consideramos bastante precipitada esta euforia de que estamos eliminando o vírus de nosso convívio. Já vimos e vivemos momentos como este antes. Os números caem e com eles caem as precauções da população que já nem colaborava tanto e passa a colaborar menos ainda. Voltar às aulas presenciais, permitir festas e shows desde que respeitem os protocolos, festas particulares e todo o resto só vai fazer os números voltarem a subir, porque não é preciso lembrar que basta uma pessoa infectada para a propagação se espalhar aos montes. Hoje cada pessoa infectada contamina pelo menos mais uma que contamina outra, que contamina outra, que contamina outra e assim por diante.
E as contaminações acontecem mais nos fins de semana quando as pessoas relaxam e decidem ir para bares e restaurantes, sítios, visitas a familiares e amigos.
Dificilmente nestes encontros as regras sanitárias são observadas pela população que acredita que está em meio de pessoas sadias. Mas, a melhor maneira de não se contaminar é ver em cada pessoa à sua volta um possível infectado e, mesmo sem deixar do convívio, manter as regras de mãos sempre limpas, máscara e distanciamento. Nada de abraços, apertos de mãos ou beijos. Nem mesmo nos próprios pais, filhos ou amigos. A pandemia ainda não acabou, o vírus se atualiza quando percebe que está sendo vencido, as pessoas continuam morrendo.
Muito cedo para tudo isto de relaxar. A hora seria de manter o Estado em mais uma semana, pelo menos, longe de aglomerações. Quem esperou até agora consegue sobreviver mais uma semana para não permitir a volta da propagação. E a gente sabe que ela volta e sempre volta mais forte, mais mortal.
Então, se as pessoas resolverem comemorar neste fim de semana e nos próximos dias, que tenham a sabedoria de continuar com as regras sanitárias. Agora é hora de comemorar sem aglomerações, sem relaxamento, o pequeno fôlego que o vírus está nos dando.
E não esquecer, nunca, que menos casos de propagação foram anunciados, mas no mesmo dia o anúncio do hospital Manoel Gonçalves é de mais um dia de CTI lotado.